O presidente da comissão do impeachment na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF), previu ontem que o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff vá ao plenário até o dia 15. Antes, pelo cronograma do parlamentar, o parecer sobre a admissibilidade do processo seria votado pelo colegiado no dia 11, em sessão que pode durar até 23 horas.
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Se não houver questionamentos dos trabalhos da comissão na Justiça, o relator do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), terá cinco sessões para apresentar seu parecer, contadas a partir da próxima segunda-feira. Esse dia é o prazo final para a apresentação da defesa de Dilma. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, vai protocolar às 16h30 a defesa da presidente e, na sequência, deve fazer a sustentação oral aos parlamentares.
O relator pretende antecipar a entrega do parecer. Se o fizer na quarta-feira, e houver pedido de vista - como esperado - são contados mais dois dias de sessão para o relatório ser votado na comissão. Nessa sessão, cada um dos 65 membros da comissão, além de suplentes e líderes, poderá falar por até 15 minutos cada. “Seguramente é uma reunião que pode adentrar a madrugada ou começar pela madrugada”, disse Rosso.
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