Para não esvaziar completamente a pauta de votações na Câmara nesta semana e na próxima, os líderes da base aliada propõem que sejam apreciados temas que não tenham polêmica. Entre eles, estão um projeto de lei sobre crimes na internet, a padronização da quarentena para quem sair de cargos de agências reguladoras, e o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que transforma procurador municipal em carreira jurídica.
Segundo o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), já houve entendimento com os partidos da base sobre a votação da Lei Geral da Copa, e o mesmo está sendo feito agora sobre o Código Florestal. Os dois projetos só devem ser votados depois da Semana Santa.
"Primeiro fizemos um trabalho de unidade da base na Lei Geral da Copa. E, agora, estamos fazendo o mesmo em relação ao Código Florestal".
Ficarão fora dessa pauta a votação de medidas provisórias (MPs), pois os partidos da base querem evitar que elas possam atrapalhar a votação do Fundo de Previdência dos Servidores da União (Funpesp), que deve chegar para votação no Plenário do Senado até a semana que vem.
"Tem a questão do Funpresp no Senado. Se não concatenarmos o tempo de votação, da MPs, podemos votá-la aqui e atrapalhar a votação do Funpresp que é fundamental para o governo".
Durante a reunião, Chinaglia fez um apelo à base para que convocações de ministros não o sejam aprovadas em comissões sem uma negociação prévia. O objetivo é tentar fazer convite, e não convocar.
Na chegada para a reunião com a presidente da Câmara em exercício, Rose de Freitas, líderes da oposição sinalizaram que podem obstruir todas as votações da Casa.
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