O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), anunciará nesta sexta-feira (11) que vai engavetar os cinco pedidos de abertura de impeachment contra o governador Agnelo Queiroz, seu correligionário do PT.

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A decisão de Patrício é baseada em dois pareceres da Procuradoria da Câmara, que, entre outros argumentos, entendeu que o afastamento do governador vai criar convulsão social na qual os mais humildes serão os principais prejudicados.

Agnelo é acusado de participar de esquema de pagamento de propina de laboratórios, na época em que era diretor da Anvisa. "Imagino que os efeitos do processo do impeachment os brasilienses conhecem de perto. É uma verdadeira convulsão social. Se refletem em todas as camadas da sociedade. Sobremaneira nas mais humildes, que precisam dos serviços públicos, que são atingidos imediatamente com a ruptura administrativa oriunda do afastamento abrupto do chefe do Executivo", afirma o parecer assinado pelo procurador-geral Arnaldo Siqueira e pelo procurador Fernando Nazaré. O texto será lido na sexta por Patricio.

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A Procuradoria entendeu ainda que em num dos pedidos, os autores, dois advogados, não apresentaram o título de eleitor. E, em outros dois, apresentados por DEM e PSDB, a alegação é de que a lei proíbe essa iniciativa por partidos políticos.