O presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel, Aldino “Gugu” Bueno (PR), anunciou nesta quarta-feira (16) que 21 assessores parlamentares serão exonerados das suas funções para conter gastos. Até o final de 2016, a economia com o corte será de R$ 1.771.812,56. O reajuste de 3% nos salários dos vereadores aprovado para o mês de outubro, no entanto, está mantido. Outros 3% já haviam sido concedidos em julho.
Para Gugu, a campanha que pede a redução do salário de vereadores é uma “bobagem” que busca enfraquecer o Legislativo. “Temos que combater de maneira veemente essa questão [campanha pela redução]. O problema do nosso Brasil não é o salario dos políticos, o problema é a sacanagem, o roubo é a corrupção”, afirmou.
FHC lança livro em que aponta ‘crise moral’ do PT
Leia a matéria completaAtualmente cada um dos 21 vereadores tem direito a quatro assessores, mas com a medida ficarão apenas com três. As exonerações serão feitas a partir do dia 1.º de dezembro. De acordo com Gugu, os vereadores entenderam a situação econômica atual do país e não se opuseram a medida. O salário de cada assessor é de R$ 3,3 mil, mas com os encargos custa à Câmara 4,5 mil.
O cargo em comissão de chefe do Departamento de Controle de Frotas, que está vago, não será preenchido. “Estamos extinguindo esses cargos em comissão e com isso deixando a estrutura da Câmara mais enxuta possível”, afirmou o presidente.
Além dos cortes dos cargos, o presidente determinou cortes de 30% nas verbas de gabinete. Cada vereador tem direito a R$ 800 para gasto com telefone e R$ 200 com Correios e R$ 64,00 para fotocópias de documentos. O projeto de ampliação do prédio da Câmara também foi engavetado. No total, a meta é economizar mais de R$ 3,5 milhões até o final do ano que vem.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Saúde de Lula ameaça estabilidade do Governo em momento crítico; acompanhe o Sem Rodeios
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião