O plenário da Câmara rejeitou dois requerimentos que pediam a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. DEM e PSDB, autores dos requerimentos, querem que o ministro dê explicações sobre a acusação de enriquecimento ilícito. O patrimônio de Palocci teria aumentado 20 vezes nos quatro anos em que foi deputado federal.

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O primeiro requerimento, rejeitado por 266 votos a 72, pedia uma sessão extraordinária para convocar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. O segundo pedia diretamente a convocação do ministro e foi rejeitado por votação simbólica.

O líder do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), acusa o governo de blindagem do ministro e anunciou a obstrução das votações na Casa.

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A decisão foi criticada por deputados da base governista. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), acusou a oposição de "declarar guerra sem necessidade". Para o líder, a obstrução atrapalha todos os trabalhos na Casa. "Querem fazer disso um cavalo de batalha, e isso não dá. Todo mundo tem o direito de achar estranho [o aumento de patrimônio de Palocci], mas ninguém pode acusar sem provas", disse.

A presidenta da Câmara em exercício, Rose de Freitas (PMDB-ES), considerou prejudicado um terceiro requerimento que pedia a convocação do ministro pelo mesmo motivo.