A Mesa Diretora da Câmara aprovou nesta terça-feira (7) a realização de reformas em apartamentos funcionais que custarão R$ 150 milhões. Serão 96 apartamentos de quatro quartos que serão divididos pela metade, com dois quartos cada, para permitir que todos os deputados morem em imóveis deste tipo. A intenção é acabar com o auxílio moradia aos parlamentares, que gera gastos mensais acima de R$ 600 mil, segundo o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP)
O quarto secretário da Câmara, Nelson Marquezelli (PTB-SP), é o responsável pela obra. Ele afirmou que assinará ainda nesta terça-feira as autorizações para o processo de licitação da reforma, prevista para durar dois anos. A promessa de aumentar o número de apartamentos é antiga, mas Marquezelli garante que agora sairá do papel. "Vamos sair de 432 apartamentos para 528. Depois da reforma vamos extinguir a verba indenizatória. (...) Agora é um gasto, depois será uma economia".
Atualmente, pouco mais da metade dos 513 deputados moram em apartamentos funcionais. A outra parte recebe um auxílio moradia de R$ 3 mil mensais para alugar imóveis na capital federal. É com isso que a Câmara deseja acabar. "Vamos acabar com o auxílio moradia. Depois, se o deputado não quiser morar em apartamento funcional vai pagar por sua própria conta".
No futuro, a Câmara quer reduzir os gastos com a administração destes apartamentos. Atualmente, a Casa paga a manutenção dos condomínios de imóveis funcionais, gastando cerca de R$ 5 milhões por ano, segundo Marquezelli. Para reduzir os gastos, a administração acontecerá de forma individual em cada bloco, como em comdomínios normais. A Câmara, no entanto, pretende pagar as taxas de condomínio para os deputados.
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