A assessoria do Ministério da Justiça informou nesta terça-feira que integrantes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e peritos da Polícia Federal (PF) vão periciar as câmeras de segurança do Presídio Federal de Catanduvas, Oeste no Paraná, que mostraram agentes brincando com equipamentos.
Nos vídeos, quatro agentes foram flagrados passando pelo aparelho de raio X. Um deles teria filmado as cenas. O vídeo está na internet. O objetivo da perícia é descobrir como o material saiu do presídio e foi parar na internet. Não há prazo para a conclusão do trabalho.
Os agentes já foram identificados e respondem a processo administrativo, que tem 60 dias para ser concluído. Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, com a conclusão do processo, eles podem ser penalizados com afastamento ou demissão. O Depen analisa se eles podem responder a processo criminal.
Nesta terça-feira, o diretor de Catanduvas, Raimundo Hiroshi, e o chefe de disciplina da unidade, cujo nome não foi revelado, foram ouvidos pelo diretor do Sistema Penitenciário Nacional, Wilson Damázio, e pela corregedora-geral do Sistema Penitenciário Federal, Silvia Leite. O Sistema Penitenciário é subordinado ao Depen. Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, eles apenas prestaram esclarecimentos e não são alvo do processo administrativo.
Catanduvas
O Presídio Federal de Catanduvas foi inaugurado em junho de 2006 e abriga alguns dos criminosos mais perigosos do país. São encaminhados para Catanduvas os detentos que comprometam a segurança dos presídios, que possam ser vítimas de atentados ou que estejam em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
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