Othon Bastos e Eva Wilma formam um tradicional casal em "O Manifesto"| Foto: João Caldas/Divulgação

"Policial cometeu uma barbaridade e deve ser tratado como assassino", diz Cabral

O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que o crime foi uma barbaridade, durante a inauguração do Estádio de Remo da Lagoa, nesta sexta-feira.

- O policial cometeu uma barbaridade e deve ser tratado como assassino - afirmou Cabral.

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O diário carioca Extra traz como destaque em sua primeira página, na edição desta sexta-feira (6), imagens de uma cena de extrema violência policial. Um policial executa um vigia que reagiu ao ser agredido com um tapa no rosto. As câmeras de um posto de combustíveis da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, flagraram o ato brutal.

O vigia Rubineu Nobre, de 29 anos, foi assassinato pelo cabo da Polícia Militar André Luiz da Fonseca minutos após ser abordado de forma violenta. Nas imagens, Nobre reage após levar um tapa e acaba sendo morto com um tiro no peito.

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Segundo o jornal, o crime aconteceu na madrugada do dia 10 de fevereiro. Rubineu estava na garupa da moto de um amigo, que parou para abastecer. Ali, parado em frente às bombas de combustível, os dois foram abordados pelo cabo Fonseca, autor do disparo fatal, e pelo soldado Rodrigo Martins Pinto.

O vigia e o amigo levantaram a blusa para mostrar que estavam desarmados. Os policiais se aproximaram e um deles deu um tapa no rosto de Rubineu, que decidiu reagir e partiu em direção aos PMs. Os policiais o levaram para trás do posto, onde Rubineu foi executado com um tiro no peito.

Em entrevista à rádio CBN, o corregedor da Polícia Militar do Rio, coronel Paulo Ricardo Paul, condenou a ação dos PMs. "Se ele efetuou um disparo sem estar agindo em legítima defesa, efetuou um crime", afirmou o coronel, informando que ainda não havia assistido ao vídeo.