As imagens da câmera de segurança de um centro comercial não revelaram a identidade do assassino do vereador Alberto Salles (PSC), executado na terça-feira na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O vídeo revela apenas o vulto do autor do crime, e ainda sim muito distante. Logo em seguida, a câmera registra o pânico dos outros motoristas tentando fugir do local do crime. Os policiais ainda tentam aproximar a imagem sem comprometer o foco para obter um melhor resultado.

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Enquanto aguarda as outras imagens da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), o delegado-titular da 16ª Delegacia de Polícia (DP), Carlos Augusto Nogueira Pinto, deve ouvir depoimentos de parentes e colegas de trabalho do vereador a partir da próxima semana. A tese de que o crime foi uma vingança de traficantes denunciados pelo político à Polícia Federal (PF) durante a campanha eleitoral perdeu força. Os investigadores acreditam que o crime foi executado por profissionais.

Segundo eles, a pontaria do assassino, que acertou três disparos na cabeça e dois nos braços do vereador, e os calibres das armas 9 mm e ponto 40, também usadas por policiais militares e civis mostram que a morte pode ter sido encomendada. Os assassinos estavam em um Gol branco com quatro portas. O veículo também é utilizado pelo serviço reservado da polícia fluminense.

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