As doações para candidatos a presidente e a governadores, senadores e deputados federais e estaduais de todo o país ultrapassaram a cifra de R$ 1,3 bilhão. A campanha seria mais barata caso estivesse em vigor o financiamento público eleitoral, mas, neste caso, os recursos viriam do Estado.
Considerados estes valores, a campanha eleitoral custou R$ 10,32 por eleitor, o que significa um custo 50% mais caro do que seria com o financiamento público. O projeto de financiamento público, em tramitação no Congresso, prevê gasto de R$ 882 milhões nas eleições, com um custo previsto de R$ 7 por pessoa, num universo de 126 milhões de eleitores.
As eleições foram mais caras nos maiores estados, como São Paulo (R$ 240 milhões), Minas Gerais (R$120 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 84,629 milhões). Dos candidatos que disputaram o segundo turno, em geral os que mais gastaram foram os que conseguiram se eleger, mas nem sempre as campanhas mais caras foram as vitoriosas. Foi o caso do governador de Pernambuco Mendonça Filho (PFL), que arrecadou R$ 10,8 milhões, mas não conseguiu vencer Eduardo Campos (PSB), que se elegeu gastando R$ 6,3 milhões.
Os maiores doadores e financiadores das campanhas de governadores são grandes grupos econômicos, em sua maioria construtoras e empresas de engenharia. O Banco BMG S/A, envolvido no escândalo do valerioduto, não fez nenhuma doação em campanhas presidenciais, mas investiu em campanhas de governadores no primeiro e segundo turno, e investiu R$ 2,9 milhões em doações para campanhas de deputados, senadores e governadores.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia