A campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República vai ganhar um conselho político. Formado por presidentes de seis partidos (PT, PMDB, PCdoB, PR, PDT e PRB), será instalado na segunda-feira e foi planejado pela cúpula petista para criar um fato político. Na teoria, a nova instância debaterá propostas para o programa de governo e até mesmo a agenda da candidata, uma isca para agradar aos aliados.
No entanto, se seguir o modelo verificado nas campanhas do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, o conselho terá poucas atribuições práticas. Mesmo assim, os governistas prometem montar comitês suprapartidários de apoio a Dilma. A expectativa é que haja uma rede de adesão à petista, organizada por prefeitos a partir de suas cidades.
"Queremos reeditar o movimento da campanha da reeleição do presidente Lula em 2006, quando houve adesões suprapartidárias", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. "Não tenho dúvidas de que Dilma receberá apoio até mesmo de prefeitos de partidos da oposição, como o PSDB e o DEM."
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