São Paulo (Folhapress) As campanhas gratuitas de rádio e televisão sobre o referendo de 23 de outubro, que começam neste sábado, confrontarão depoimentos de artistas a "mitos populares" para cativar o voto do brasileiro sobre a proibição à venda de armas e munição.
Pela frente do "sim", que defende o veto à comercialização de armas, Chico Buarque e Fernanda Montenegro já deram depoimento. O lado do "não" combaterá o "mito" de que a medida levará ao desarmamento dos bandidos.
No sábado começa a campanha de rádio e televisão sobre o referendo, em que a população decidirá se o comércio de armas e munição deve ser proibido no país. As duas frentes parlamentares que coordenam as campanhas reclamam de falta de financiadores.
A frente Brasil sem Armas, favorável à proibição, já gravou depoimentos de artistas como Chico Buarque e Fernanda Montenegro.
"São pessoas queridas, que, além de serem admiradas na sua profissão, têm também uma imagem de atuação na (área de) cidadania", disse Paulo Alves, coordenador, na frente, do núcleo de produção de propaganda que também usará estatísticas para tentar mostrar vantagens da proibição.
A frente Pelo Direito da Legítima Defesa, contrária à proibição, buscará desmistificar a idéia de que haverá referendo sobre o desarmamento, diz o marqueteiro Chico Santa Rita. "Falam em desarmamento, mas ele não acontecerá. Não desarmarão os bandidos. Há milhões de armas nas mãos de criminosos e eles não serão desarmados."
Daí um slogan da campanha: "Desarmamento: seria bom se fosse verdade".
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano