Douglas Fabrício (PPS) um dos 21 novos deputados eleitos para a Assembléia Legislativa já tentou exercer um cargo político outras vezes. Candidatou-se a deputado federal em 2002 e conquistou a quinta suplência. Foi candidato a prefeito de Campo Mourão (Centro-Oeste) e não se elegeu por uma diferença de 281 votos. Desta vez, 29.553 eleitores o levaram à Assembléia Legislativa.
Fabrício tem 37 anos, é separado e não tem filhos. A profissão de administrador de empresas o fez se aproximar da comunidade, quando trabalhou no Sebrae. "Comecei a perceber que os projetos que poderiam ser implantados na comunidade não saíam do papel porque a região de Campo Mourão não tinha representatividade . É pela política que tudo acontece."
Após perceber as necessidades, o administrador começou a ouvir os anseios da população. "A maior reclamação das pessoas é a falta de emprego. Percebi que a falta de capacitação profissional é o grande problema. O governo tem de investir nisto para criar oportunidades."
O novo deputado quer fazer com que a região de Campo Mourão não seja mais esquecida e disse que vai batalhar por uma universidade estadual e ajudar as Santas Casas. "É preciso também trabalhar pela agricultura. "Aqui na região costuma-se dizer que, quando a agricultura vai bem, o comércio e a cidade vão bem. Se a agricultura vai mal, o comércio e a agricultura vão mal. E a nossa agricultura vai muito mal."
Douglas Fabrício disse que andou pelos municípios mais próximos. A cidade mais longe que conseguiu visitar, com os poucos recursos, foi Curitiba. "Participei de três reuniões com o partido. Ia de ônibus à noite e voltava no dia seguinte, mesmo assim consegui 527 votos na capital", conta. "Não pintei muro, só fiz um comício e me elegi com a confiança da comunidade. Não paguei ninguém. Todos me ajudaram voluntariamente."
Mesmo eleito, a campanha do deputado não acabou. Ele voltou a fazer carreatas, percorrer o comércio, falar com as pessoas e a fazer comícios. "Só que desta vez é uma campanha de agradecimento", diz o novo parlamentar.
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