O governador Eduardo Campos (PSB-PE) descartou nesta terça-feira (16) a possibilidade de ser candidato a vice na chapa encabeçada pela presidente Dilma Rousseff em 2014. Apesar de, segundo aliados, sua candidatura ter entrado em "stand by" e ele estar mantendo conversas frequentes com o ex-presidente Lula, Campos disse "não ter procedência" as especulações de que se juntaria com Dilma ou mesmo trocaria o PSB pelo PT, caso o projeto de reeleição da petista não decole.
"De forma alguma. Isso não tem a menor procedência. Nem uma coisa nem outra", afirmou o governador antes de entrar na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, onde participou de missa em homenagem à padroeira do Recife.
Campos, a primeira-dama, Renata, e o prefeito Geraldo Julio (PSB) assistiram à cerimônia no altar. Campos ironizou os comentários de que sua candidatura tenha diminuído de ritmo e diz que mantém agenda nacional por "imposição" de suas funções como governador e presidente de partido. "Tem uma hora que dizem que o ritmo está demais, tem hora que o ritmo está de menos. Tenho fé em Deus que um dia eu vou acertar o ritmo", disse o pessebista.
Inquietação
Desde que Eduardo Campos reduziu suas incursões pelo país, teve início uma onda de inquietação no PSB. Para tranquilizar os correligionários, o governador disse que tem procurado o diálogo e está mantendo conversas com membros de seu partido.
Preocupação
Campos se disse "muito preocupado" com a situação econômica de Pernambuco. E mudou o discurso que descolava os desempenhos do Estado e do país. "É claro que Pernambuco é afetado. Pernambuco está dentro do Brasil. Na hora que o Brasil perde ritmo, a gente sente", afirmou.
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