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Virtual pré-candidato ao Palácio do Planalto, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou hoje que não é o momento de "antecipar o debate sucessório de 2014".

Presidente do PSB, Campos indicou que só vai definir se disputará a Presidência em 2014 após uma ampla consulta a base do partido.

O governador ainda retomou o discurso de independência do PSB afirmando que sua legenda não é "satélite de nenhum partido" e que "não temos relação de submissão com ninguém".

Nos últimos dias, Campos optou por se recolher e evitou participar de eventos nacionais. A nova postura -após meses de exposição e críticas veladas ao governo Dilma Rousseff- inflou avaliações de que poderia desistir da corrida presidencial.

Essa hipótese teria sido expressada pelo ex-presidente Lula em conversas com Dilma e aliados.

"Não é um ano de eleitoralizar o debate, antecipar o debate sucessório de 2014. Vamos ter muito tempo para isso em 2014. O PSB vai tomar a decisão que cabe ao PSB tomar com companheiros do PSB participando, escutando a base do partido no Brasil inteiro, no tempo certo que é 2014, como sempre fizemos", disse Campos.

Ele participou de evento em Goiânia (GO) para a filiação do empresário Vanderlan Cardoso ao PSB, que deve disputar o governo local.

Campos ainda negou que haja uma ruptura com o governo Dilma. Ele afirmou que a bancada do PSB no Congresso é uma das que mais ajudam o Planalto. O governador, no entanto, afirmou que eventuais divergências programáticas são naturais.

"Nós temos opinião própria sobre a vida brasileira. Nós somos um partido, não somos um satélite de nenhum partido. Nós temos massa crítica, temos história, temos um pensamento, preocupações com o Brasil, não temos relação de submissão com ninguém", completou.

Questionado sobre comentários do ex-presidente Lula de que poderia recuar da candidatura ao Planalto, Campos desconversou. "Não comento" teria dito.

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