Apesar de ainda não se declarar oposição ao PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o líder do PT na Casa, Manoel Santos, disse que o partido não fará mais a defesa do governador Eduardo Campos.
Santos disse que o PT não faz mais parte da base do governo. "Não temos hoje compromisso de defender o governo do PSB. O governo e o PSB já têm muita gente para defendê-los, não precisam do PT", afirmou o deputado hoje, antes de se encontrar com o presidente do PT-PE, Pedro Eugênio, para entregar oficialmente os cargos que o partido tem no governo do Estado.
A decisão de desembarcar do governo de Pernambuco e das prefeituras do Recife e de Paulista (região metropolitana da capital) foi anunciada ontem, após uma tumultuada reunião.
Há cerca de um mês, o PSB entregou os cargos que tinha no governo federal, oficializando a ruptura entre os partidos.O PT tem 5 dos 49 deputados da Assembleia Legislativa. O PSB tem 16 representantes. Somente três deputados fazem realmente oposição a Campos.
Oficialmente, tanto o PT como o PTB, que desembarcou do governo Campos neste mês, afirmam que vão adotar posição de independência.
"Os projetos de interesse do povo de Pernambuco que sejam apresentados pelo Executivo, o PT, por coerência e responsabilidade, não pode se posicionar contra", disse Santos.
A reunião de Santos e Pedro Eugênio com Eduardo Campos ocorre a portas fechadas, na sede provisória do governo, em Olinda.Pela manhã, Eduardo Campos, que é presidente nacional do PSB, disse que comentaria o desembarque do PT após a reunião com Pedro Eugênio. Nesta tarde, a assessoria de comunicação do governo informou que ele não iria mais se pronunciar.
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