O presidente nacional do PSB e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou ontem que irá permanecer no cargo de governador de Pernambuco até 4 de abril, prazo final de desincompatibilização estabelecido pela lei eleitoral. A declaração tenta pôr fim às especulações de que ele poderia deixar o Executivo estadual já nos dois primeiros meses do ano para dedicar-se à disputa pelo Palácio do Planalto.
O socialista, no entanto, manteve o mistério em torno da cabeça de chapa, que poderá ser dele ou da recém-filiada à legenda, a ex-senadora Marina Silva (AC). "Até o tempo que a legislação determina, vou cuidar da minha tarefa, que é cuidar da segurança, da educação, da saúde, do saneamento, atraindo empresas para a geração de empregos. Esse é o meu dia-a-dia, que faço com grande ânimo e determinação. Depois disso, partiremos para uma nova fase do projeto nacional socialista", completou.
Campos minimizou eventuais dificuldades de alavancar a campanha em função do baixo índice de reconhecimento nacional ao seu nome. "Temos a clareza de que neste país de dimensões continentais, nós ainda temos um desconhecimento muito grande. Eu sou conhecido em Pernambuco, mas fora de Pernambuco nós só vamos vencer esse desconhecimento quando o debate da TV e do rádio for iniciado", assegurou. Uma pesquisa divulgada pelo Ibope, no último mês de outubro, apontou que o socialista ainda é desconhecido por quase metade do eleitorado nacional.
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