| Foto: José Varella/Ag. Senado
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Numa de suas reuniões mais produtivas, a comissão da reforma política do Senado aprovou ontem a candidatura avulsa (sem partido) para prefeitos e vereadores nas próximas eleições. Em menos de duas horas, o colegiado deliberou sobre seis temas, incluindo itens polêmicos, como fidelidade partidária e cláusula de desempenho partidário. Na linha do financiamento público, os senadores aprovaram um limite de gastos para os partidos nas campanhas eleitorais. O presidente da comissão, Francisco Dornelles (PP-RJ, foto), conduziu os trabalhos a toque de caixa, embalado pela expectativa do pronunciamento de Aécio Neves (PSDB-MG) sobre os 100 dias do governo Dilma Rousseff, que lotou o plenário do Senado. Dornelles programou para hoje a conclusão dos trabalhos, com a apreciação de mais dois temas: a realização de uma consulta popular sobre o novo sistema eleitoral e a instituição de quotas para mulheres nas eleições.

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O Senado vai presentear os parlamentares com um "pacote tecnológico" que inclui um iPhone 4 para usar na linha funcional e iPad com acesso rápido à internet. De acordo com o primeiro-secretário da Casa, senador Cícero Lucena (PSDB-PB, foto), os mimos são frutos de uma permuta com empresa de telefonia celular. O senado estuda ainda substituição da frota de carros oficiais – atualmente são Fiat Marea que têm 10 anos de uso – por novos do modelo Toyota Corolla Se-G.

Para pensar

"As pessoas terem tolerância com a cannabis sativa [nome científico da maconha] é diferente da heroína. Muitos especialistas dizem que a maconha faz menos mal que o cigarro. Eu nunca vi alguém morrer por ter fumado um cigarro de maconha."

Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul.

Precisa escolher

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Mauro Moraes (PSDB) promete apresentar na próxima semana um projeto de lei que impede seus colegas deputados estaduais de assumir cargo de secretário de Estado e manter gabinetes funcionando na Assembleia Legislativa. Hoje, dois deputados estão no governo de Beto Richa (PSDB) mas continuam usufruindo da infraestrutura e dos cargos no Legislativo: Durval Amaral (DEM), da Casa Civil; e Luiz Claudio Romanelli (PDMB), do Trabalho.

Acesso restrito

O Ministério da Justiça publicou ontem uma portaria que regulamenta o acesso aos arquivos da ditadura militar produzidos pelo extinto Sistema Nacional de Informações e Contrainformação e que estão sob a guarda do Arquivo Nacional. No entanto, mantém o impedimento ao acesso a documentos que identifiquem as pessoas às quais se referem as informações presentes nos arquivos. Quaisquer buscas por nomes de pessoas estão vetadas, a não ser as requisições feitas pela própria pessoa ou por terceiros autorizados por ela.