Na noite de quinta-feira (2), os oito candidatos à Prefeitura de Maringá participaram do primeiro debate, organizado pela TV Bandeirantes/TV Maringá. Com formato no qual os candidatos realizavam as perguntas entre eles, o debate foi ancorado nas propostas de governo de cada um para a gestão municipal para os próximos quatro anos.
O debateu durou pouco mais de quatro horas. Por sorteio, a bancada foi formada na seguinte ordem de candidatos: Maria Iraclézia (DEM), Hércules Ananias (PSDC), Alberto Abraão (PV) - que garantiu a participação graças uma liminar da Justiça -, Wilson Quinteiro (PSB), Débora Paiva (Psol), Enio Verri (PT), Carlos Roberto Pupin (PP) e Dr. Batista (PMN).
O debate foi organizado em oito blocos e em cada bloco o candidato escolhido por sorteio respondia às perguntas dos demais. Os temas mais abordados foram educação, saúde, mobilidade urbana, meio ambiente e esporte. Sem exceção, os candidatos se apoiaram nas propostas de governo como resposta.
Publicidade
O ponto alto do debate se deu quando o candidato Wilson Quinteiro pediu a opinião de Débora Paiva sobre os gastos com publicidade da atual gestão municipal, com base na denúncia feita pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) sobre suposta fraude na concorrência entre duas empresas em um processo licitatório. A denúncia envolve o secretário estadual Ricardo Barros.
A candidata respondeu que o valor do contrato que a Prefeitura fechou com uma das empresas, ao custo de cerca de R$ 7,5 milhões, poderia ser investido em saúde em vez de autopromoção. Neste momento, o candidato Carlos Roberto Pupin, cujo coordenador de campanha é o secretário Ricardo Barros, pediu direito de resposta, o que lhe foi concedido.
O candidato se defendeu alegando que a licitação foi realizada de forma legal e transparente e retrucou Quinteiro dizendo que o candidato "mostra-se desesperado e despreparado", referindo-se às alegações.
Por sua vez Quinteiro também solicitou o direito de resposta com base na declaração de Pupin. O candidato do PSB se defendeu dizendo que "despreparo e desrespeito é usar a máquina pública para se beneficiar no momento político".
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Moraes vota pela condenação de deputados do PL denunciados em caso de emendas