Senador admite que terá dificuldades de estrutura para disputar o governo do estado.
Mesmo reafirmando sua disposição a concorrer ao governo do estado em 2006, Osmar Dias admite que a manutenção das atuais regras para a disputa eleitoral pode interferir no processo. "A minha disposição é a mesma, porém analisada de forma diferente do que alguns meses atrás. Isso porque tinha uma expectativa da aprovação do projeto do senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), antes de setembro, que causaria diminuição dos gastos de campanha. O candidato que não tem a máquina do governo vai ter muita dificuldade de fazer campanha, não tanto financeira, mas de estrutura de campanha. Tudo isso me faz analisar bastante, trabalhando com a racionalidade do quadro". A proposta de Bornhausen previa limitações na campanha, como o fim dos showmícios, a diminuição do tempo de propaganda eleitoral e ainda o fim de trucagens nos programas eleitorais da tevê, com os candidatos limitando-se a expor suas propostas.
O senador pedetista não deixa claro se as dificuldades poderiam inviabilizar sua candidatura. Osmar Dias admite porém, que o atual modelo pode favorecer aqueles que sejam candidatos à reeleição. "É todo um processo de escolha e conversas. O que digo é que se a proposta de Bornhausen fosse aprovada, todos ficariam embalados na disputa. Sem a aprovação, quem tem a máquina tem uma dianteira muito grande, é mais fácil estar na mídia. Com isso, a disputa é desigual. Ainda precisamos definir com quais partidos podemos fazer aliança, o que vai depender da definição da verticalização das coligações."
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