O assassinato do coronel Ubiratan Guimarães
Rememore o caso do assassinato do coronel Ubiratan Guimarães e as acusações contra Carla Cepollina
A advogada Carla Cepollina, acusada de assassinar o coronel Ubiratan Guimarães, acompanha os depoimentos das testemunhas de acusação no Fórum da Barra Funda. Foram convocadas sete testemunhas, e apenas uma não compareceu, a empregada da família Cepollina, Cleonice Luiz. As outras testemunhas são três delegados, o filho do coronel, Fabrício Guimarães, uma moradora do prédio em que o coronel Ubiratan morava e o coronel Gerson Vitória, que encontrou o corpo da vítima.
De acordo com o assistente de acusação, o advogado Vicente Cascione, a principal testemunha de acusação, a delegada Renata Madi, já foi ouvida por carta precatória. Renata, que atua na Polícia Federal no Pará, foi ouvida na quinta-feira passada em Belém. Segundo Cascione, ela foi o pivô da briga entre Carla e o coronel Ubiratan, que terminou na morte dele.
- Ela confirmou que havia conversado com o coronel na manhã do dia do crime. À noite, depois de receber mensagens no celular, supostamente do coronel, ela ligou para a casa dele. Foi a Carla quem atendeu e passou para o coronel, que negou ter enviado as mensagens e afirmou que ia averiguar e depois voltava a ligar - diz Cascione.
Ainda de acordo com Cascione, Renata afirmou que ligou insistentemente para a casa de Ubiratan depois do primeiro telefonema e que, depois de muito tentar, foi atendida por Carla.
- A Carla teria afirmado que o coronel não poderia atender porque eles estavam "quebrando um baita pau", segundo palavras da Renata - diz Cascione.