O ex-deputado estadual Carlos Simões deixou ontem a prisão no Centro de Triagem II, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A família fez o pagamento da fiança de R$ 93,3 mil e o juiz César Maranhão de Loyola Furtado, da 9.ª Vara Criminal de Curitiba, concedeu o alvará de soltura ao ex-parlamentar.
Simões estava preso havia seis dias porque a Justiça não conseguiu encontrá-lo nos endereços citados em uma ação penal de peculato envolvendo a Assembleia Legislativa do Paraná, no caso que ficou conhecido como esquema gafanhoto. Simões terá que comparecer todo mês em juízo.
Carlos Simões teve a prisão preventiva decretada por ser suspeito de envolvimento no escândalo dos gafanhotos. A intenção da Justiça ao determinar a prisão dele era ouvir sua defesa. O processo está parado há mais de dois anos.
O esquema gafanhoto funcionou entre os anos de 2001 e 2004 e contava com a participação de funcionários de deputados estaduais, que autorizavam que seus salários fossem depositados em apenas uma conta. Em alguns casos, o titular da conta era o próprio deputado ou parente dele e os funcionários que recebiam o salário, em algumas situações, não trabalhavam na Assembleia.
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