O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reconheceu ontem que a escolha do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) para assumir o Ministério da Pesca teve o objetivo de ampliar o diálogo com o setor evangélico. O senador é pastor da Igreja Universal e um dos principais líderes evangélicos no Congresso Nacional.
O próprio ministro já havia sido alvo de críticas da bancada evangélica, incomodada com uma declaração dele, em janeiro. Na ocasião, Carvalho afirmara que o Estado deveria entrar numa disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia dos evangélicos.
Carvalho também afirmou que, apesar de não haver uma "vinculação tão clara" entre o nome de Crivella e a eleição municipal em São Paulo, a nomeação do senador pode ajudar a compor uma base aliada para o pré-candidato petista à prefeitura, Fernando Haddad.
"É evidente que sempre facilita tendo alguém a mais para este diálogo [com os evangélicos], mas este não é de maneira alguma a razão precípua da convocação do nosso Crivella", afirmou Carvalho após cerimônia no Palácio do Planalto. O PRB tem um pré-candidato à prefeitura paulistana, Celso Russomano. Tanto o PT quanto o PMDB (que deve disputar a prefeitura com Gabriel Chalita) sonham em ver Russomano desistir da disputa para apoiar seus respectivos candidatos.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Enquete: você acredita que a censura nas redes sociais vai acabar após a declaração de Zuckerberg?
Deixe sua opinião