Apesar de ter concluído a sindicância interna criada para investigar o envolvimento de servidores da Presidência da República em atos de corrupção, tráfico de influência e venda de pareceres, a Casa Civil adiou por até 20 dias a divulgação do trabalho alegando ser necessária análise jurídica prévia.

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A sindicância é um desdobramento da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que apurou o esquema de corrupção dentro do governo. Contudo, entre os indiciados pela PF, apenas um era funcionário da Presidência: Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete do escritório presidencial de São Paulo e amiga do ex-presidente Lula. Após a deflagração da Operação Porto Seguro, ela foi exonerada do cargo.

Mantido sob sigilo, o trabalho da sindicância da Casa Civil foi protocolado na Secretaria Executiva e encaminhado ontem para análise da Subchefia de Assuntos Jurídicos. O órgão tem até 20 dias para avaliar se o procedimento respeitou a legislação em vigor.

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