Moradores de casas próximas ao canteiro de obras da linha 4 do Metrô, em Pinheiros, que desabou na tarde desta sexta-feira, dizem que há muito tempo reclamam do surgimento de rachaduras por causa da construção.
- Cada vez que tem explosão, a casa treme. Todas as casas da vila onde moro estão comprometidas. Hoje quando houve a abertura do buraco, a luz apagou imediatamente - disse Elisabete Klosinski, que mora na Rua Paes Leme, número 371.
Ela enviou em dezembro para a companhia do Metrô uma carta de que a sua casa estava afundando. Disse que recebeu recentemente uma resposta da empresa dizendo que o problema era a casa dela, muito antiga, e que estava passando por desgaste natural.
Segundo ela, apenas um técnico do Metrô foi até o local e fez algumas fotos. Mas não realizou perícia técnica. O secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, disse que a Via Amarela, consórcio formado pelas empresas CBPO, OAS, Alstom e Queiroz Galvão responsáveis pela obra, já informou que vai levar os moradores para hotéis. Ele não informou quantas pessoas foram prejudicadas.
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