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Setores da Igreja Católica atuam na 13ª Conferência Nacional de Saúde para barrar a aprovação da proposta de apoio à descriminalização do aborto no país. O assunto tem sido debatido no encontro e deverá ir à votação final no domingo, na plenária de encerramento. Um eventual apoio da conferência ajudaria a reforçar a pressão no Congresso Nacional a favor de mudanças na legislação do país.

A Pastoral da Criança é o setor religioso que atua com mais veemência e distribui material contrário a essa proposta. A coordenadora da Pastoral, Zilda Arns, está em campanha contra essa iniciativa.

No primeiro teste de votação, realizado na quinta, a descriminalização do aborto foi aprovada em sete dos dez grupos plenários que discutem e votam as quase 600 propostas nas áreas da saúde. Mas para ser aprovado em definitivo, a proposta precisaria da aprovação unânime, ter passado pelas dez plenárias. Como não ocorreu, o tema vai ser apreciado e votado pelos cerca de 4 mil delegados da conferência neste fim de semana.

Nos panfletos que distribui, a Pastoral da Criança argumenta que o aborto é um crime covarde e que implica em matar um ser humano inocente no ventre de sua mãe.

- Ser contra o aborto é fazer uma opção pela vida - disse Zilda Arns.

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