A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa do Paraná adiou na tarde desta terça-feira (27) a análise sobre o projeto da oposição para suspender o reajuste das tarifas de água e esgoto da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
O Instituto das Águas enviou documentos à CCJ, em resposta ao pedido feito pelo deputado estadual Tadeu Veneri (PT). De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, ele pediu um prazo maior para analisar os documentos.
Veneri tem o prazo legal de 15 dias para dar o parecer sobre a documentação, mas deverá se pronunciar já na próxima semana. Ainda não se sabe qual é o conteúdo dos documentos.
Caso o aumento não seja suspenso, passará a valer a partir de abril. A tarifa de água e esgoto será reajustada em 16,5% no Paraná. O aumento já foi aprovado pelo Instituto das Águas do Paraná.
MP-PR
Para tentar barrar o reajuste, a bancada de oposição da Assembleia Legislativa apresentou na semana passada uma denúncia ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra o decreto que reajustou em 16,5% a tarifa de água e esgoto cobrada pela Sanepar. Assinaram o documento a bancada do PT e o deputado peemedebista Anibelli Neto. Para a oposição, o aumento é abusivo, já que a empresa apresentou bons resultados financeiros nos últimos anos.
O governo alega que esse reajuste era necessário para que a empresa tivesse competitividade. Líder da bancada de apoio ao governo, o deputado Ademar Traiano (PSDB) argumenta que o valor da tarifa não foi reajustado por oito anos. "O realinhamento das taxas, que há oito anos não se fazia, é necessário para a proteção da própria empresa. É fundamental que se diga também que não se mexeu na tarifa social".
Alcolumbre e Motta assumem comando do Congresso com discurso alinhado a antecessores
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Testamos o viés do DeepSeek e de outras seis IAs com as mesmas perguntas; veja respostas
Cumprir meta fiscal não basta para baixar os juros
Deixe sua opinião