A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem a indicação de Rodrigo Janot para chefiar a Procuradoria-Geral da República. Em votação secreta, o nome de Janot foi aprovado por 22 votos favoráveis e dois contrários. O plenário do Senado ainda precisa aprovar a indicação para que Janot assuma o cargo, o que deve ocorrer na semana que vem.
Janot vai assumir a Procuradoria-Geral da República em substituição a Roberto Gurgel, que deixou o cargo há duas semanas. No comando do Ministério Público, Janot pode participar da fase final do julgamento do mensalão embora não esteja prevista a sua manifestação na atual etapa do processo.
A escolha do novo procurador ocorre em meio à crítica de congressistas, especialmente do PT, à atuação recente do Ministério Público. Gurgel é alvo de ataques de um grupo de senadores contrários à sua postura crítica. Janot disse ontem que vai tratar de forma "isonômica" os processos do mensalão petista e do mensalão mineiro (tucano), que tramitam no Supremo Tribunal Federal. Ele afirmou que não vai priorizar "cor partidária" enquanto estiver no cargo.
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