• Carregando...
A presidenta Dilma Rousseff cumprimenta o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto | Fabio Rodrigo Pozzebom/ABR
A presidenta Dilma Rousseff cumprimenta o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto| Foto: Fabio Rodrigo Pozzebom/ABR

A presidente Dilma Rousseff disse durante discurso nesta segunda-feira (8) que escolheu com cuidado o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, para a vaga e afirmou que ele é o "homem certo no lugar certo". Amorim tomou posse nesta segunda e vai substituir Nelson Jobim, que pediu demissão do cargo na última quinta-feira. "Mudanças importantes requerem cuidado, cobram sensatez [..] Ele [Amorim] tem qualidades que o aproximam muito dos senhores oficiais", disse Dilma. Ministro das Relações Exteriores no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Amorim foi convidado a voltar ao governo depois que Dilma decidiu pela demissão de Jobim. Reportagem publicada na edição deste mês da revista "Piauí" reproduz declarações atribuídas a Jobim em que ele critica as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O ex-ministro negou ter dado as declarações, reafirmadas pela publicação. Ao empossar Amorim, a presidente afirmou que mudanças fazem "parte da rotina" da política.

"Trocas de comando fazem parte, desde que se troque de comandante e não deixe de fazer o que se deve fazer. Tenho certeza que ele fará, se dedicará a construir de corpo e alma essa política de defesa", disse Dilma.

O ex-ministro Nelson Jobim não compareceu à cerimônia. Antes das supostas críticas, Jobim havia afirmado em entrevista que nas eleições de 2010 votou no candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de quem é amigo. Antes de Dilma, Amorim agradeceu durante discurso "o honroso convite" para ocupar o Ministério da Defesa. "De maneira serena, cabe a mim, neste momento, mais ouvir do que falar. Identifico nos militares patriotismo, dedicação e respeito à hierarquia", disse. O novo ministro disse que é preciso "previsibilidade" ao fornecimento de equipamentos para as Forças Armadas para que o país possa "proteger" seus recursos naturais. É preciso também, ele destacou, assegurar que a região seja "área livre de armas de destruição em massa". "Devemos proteger nossos recursos naturais na Amazônia, nos mares. O pré-sal reforça essa necessidade. Devemos valorizar o conselho de defesa sul-americano e reforçar a parceria com os países vizinhos."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]