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As centrais sindicais vão reivindicar ao governo federal alta do salário mínimo de R$ 350 para R$ 420, o que representa 20% de reajuste nominal e 16,5% de aumento real, descontada a inflação.

Reunião realizada nesta quinta-feira por seis representantes das centrais decidiu também que em 6 de dezembro os sindicalistas farão uma marcha rumo a Brasília para pressionar o Planalto e o Congresso a aceitarem o novo valor. Ainda em 29 deste mês haverá atos estaduais.

A correção da tabela do Imposto de Renda para pessoas físicas também faz parte das reivindicações. Segundo as centrais, a defasagem da tabela no governo Lula é de 7,77%.

- Muito mais importante do que discutir o valor (do mínimo), é a nossa luta, a nossa organização conjunta, pressionando tanto o Congresso quanto o Executivo para ter a valorização do salário mínimo como uma das armas da distribuição de renda e do crescimento - disse a jornalistas Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), após o encontro.

De acordo com cálculo do Dieese, entidade que assessora os sindicatos, o governo Lula já concedeu neste primeiro mandato aumento real de 25% no salário mínimo. Para 2007, a proposta orçamentária do governo já prevê um valor de R$ 375 para o mínimo.

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