A Comissão Nacional da Verdade apresentou ontem um estudo que aponta 17 centros clandestinos utilizados em todo o país pelas Forças Armadas na ditadura (1964-85) para torturar presos e desaparecer com os corpos dos militantes executados. Elaborado pela historiadora Heloísa Starling, da Universidade Federal de Minas Gerais, o relatório afirma que esses centros faziam parte da política de Estado. Eles eram montados em casas, apartamentos, sítios e fazendas com a participação de militares e, em alguns casos, policiais que atuavam na repressão. A maioria dos imóveis era emprestado por empresários amigos do regime. De acordo com o estudo, todos os centros clandestinos eram de conhecimento dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Além dos presos que morreram nos locais, o relatório identifica os agentes da repressão que atuaram em cada um deles. "Os centros não eram autônomos, subterrâneos ou controlados por paramilitares. Mas faziam parte da estrutura de inteligência e repressão da ditadura", afirmou Heloísa.
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