| Foto: Ed Ferreira/Brazil Photo Press/Folhapress)

Cerca de 25 mil pessoas, segundo a Polícia Militar de Alagoas, e 30 mil, na opinião dos organizadores, participaram, na manhã deste domingo (13) do ato contra o governo Dilma Rousseff organizado pelo Movimento Brasil Live (MBL) em Maceió. Com gritos de Fora Dilma e pedidos de prisão para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os manifestantes percorreram cerca de 3 km, entre as orlas da Jatiúca e Ponta Verde – a chamada área nobre da capital alagoana.

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Segundo a PM, 350 policiais acompanharam o protesto, divididos em equipes a pé, motorizadas e da cavalaria. Dois helicópteros da corporação também acompanharam o ato. Além da PM, 60 homens contratados pelo Movimento Brasil Livre fizeram a segurança dos manifestantes, cuja maioria vestia verde e amarelo. A PM não registrou nenhum incidente.

Um homem fantasiado de Lula era conduzido, enjaulado, por um cavalo. Uma cobra gigante com o rosto do ex-presidente Lula foi a novidade das manifestações. Centenas de pessoas aproveitaram para tirar selfies ao lado da “Jaraleco”, “a mistura de Jararaca com Pixuleco”, explicou Josan Leite, um dos coordenadores do MBL em Maceió.

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De cima do trio, ele comandava a multidão, que gritava frases de ordem contra Lula, Dilma, e enalteciam a atuação do juiz Sérgio Moro. “Hoje, não se trata mais de indícios envolvendo o governo (de Dilma Rousseff), mas de comprovações através da operação Lava Jato”, ressaltou Leite. Não faltaram gritos de protestos contra os três senadores alagoanos Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL).

Durante todo o ato, camisas da seleção brasileira eram comercializadas por R$ 19, enquanto camisetas com imagem do juiz Sérgio Moro eram vendidas por R$ 30. Além delas, peças de roupa com a imagem do Pixuleco e do próprio boneco custavam R$ 40, em um dos trios elétricos que acompanhavam a manifestação.