A Controladoria-Geral da União (CGU) detalhou nesta sexta-feira a movimentação financeira da Planam, empresa que comandava a fraude das ambulâncias. De acordo com a CGU, a Planam tinha três empresas de fachada para fraudar licitações publicas: Klass, Santa Maria e Enir EPP.
Em 2002, o grupo movimentou R$ 23,5 milhões; em 2003, R$ 27,750 milhões; em 2004, R$ 24,8 milhões. Mas com a ação da Receita Federal, as empresas falsas foram fechadas. A Planam teve que concentrar as contas, e a movimentação financeira minguou, quando, no ano passado, o Ministério Público e a Polícia Federal fecharam o cerco contra a quadrilha.
A CGU diz que só investiga as irregularidades nas prefeituras. Cabe à polícia descobrir os culpados e à justiça condená-los. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, disse que a investigação não é eleitoreira do governo, como acusou a oposição.
- O que nós pretendemos é dar a população aquilo que por Constituição é obrigado que nós demos. A devida informação das condições em que esta questão ocorreu. Se desagrada alguns, problema deles - disse a ministra Dilma Roussef.
A CPI diz que está interessada em punir o desvio de dinheiro público.
- Todos os dados da CGU e da Polícia Federal que tiverem cunho investigativo serão utilizados pela CPI. Se o dado fornecido tiver um viés político-eleitoral ou partidário será desconsiderado - garantiu o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator da CPI
- A essa altura ficar preocupado na contabilidade Lula ou Fernando Henrique é fazer o jogo de quem não quer levar isso pra diante - acredita o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), relator da CPI.
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