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| Foto: Daniel Castellano/GP

Pela segunda vez em menos de três meses, o ex-governador Roberto Requião (PMDB, foto) se envolveu em divergências político-partidárias que acabaram em agressão contra ele. Em julho, foi atingido por um soco no rosto após provocar o presidente estadual do PPS, Rubens Bueno. Na última segunda-feira, em Matinhos, no litoral do estado, voltou a receber golpes no rosto, desferidos pelo diretor empresarial do Porto de Paranaguá, João Lopes dos Santos – conhecido como João Feio. Ele não gostou do fato de o peemedebista ter dito que o governador Orlando Pessuti (PMDB) iria para a cadeia "por ser ladrão". Após rebater que as acusações diziam respeito à família do ex-governador, Santos, que trabalha com Pessuti há quase 30 anos, agrediu Requião e foi contido pelos presentes. Pelo Twitter, o ex-governador negou que tenha sido atingido. "Eu e o Requião estamos juntos há 27 anos. Lamento as afirmações dele. Tenho plena convicção de que não sou corrupto nem ladrão. Sempre pautei meu governo pela retidão e obediência às leis", disse Pessuti.

Pra depois das eleições

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem que a decisão a respeito da compra de caças para a Força Aérea Brasileira ficará para depois das eleições, mas antes da posse do novo ou da nova presidente. No ano passado, o desfile contou com a presença do presidente francês Nicolas Sarkozy. Na ocasião, uma nota conjunta chegou a ser divulgada pelos dois governos, informando que o Brasil compraria 36 aviões de combate da francesa Dassault, num negócio estimado em R$ 7 bilhões.

Sem resposta

O escândalo do vazamento de informações da Receita vai ajudar Serra tirar votos de Dilma?

Em harmonia

Chamou a atenção ontem, no desfile de 7 de setembro em Curitiba, o clima descontraído entre o governador do estado, Orlando Pessuti (PMDB), e o prefeito da capital, Luciano Ducci (PSB). Lado a lado no palanque das autoridades, os dois conversaram durante boa parte do desfile e, por vários momentos, gargalharam e trocaram tapinhas nos ombros. "Sempre fomos bons amigos e essa parceria nos faz superar divergências políticas e eleitorais pelo bem da população", afirmou Pessuti. O clima é bem diferente daquele vivido entre o ex-governador Roberto Requião (PMDB) e o ex-prefeito Beto Richa (PSDB). Enquanto ocuparam seus antigos cargos, os dois nunca estiveram juntos no desfile em comemoração à Independência do Brasil.

Roriz

Joaquim Roriz, candidato a governador do Distrito Federal, ainda não se conformou de ter sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. Roriz entrou ontem com uma ação no STF para tentar reverter a punição imposta pelo TSE. Na reclamação, ele baseou seus argumentos no artigo 16 da Constituição, segundo o qual novas leis não se aplicam a eleições que ocorram a até 1 ano da data de sua vigência.

Pinga-fogo

"Eu não sou cristão de boca de urna para agradar a eleitores e conquistar votos e, no dia seguinte, esquecer o assunto."

José Serra, candidato do PSDB à Presidência.

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