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O secretário chefe da Casa Civil do governo do estado, Caíto Quintana, lamentou ontem que o governo tenha de passar por mais esse desgaste judicial, desta vez sobre a exclusividade das contas do estado com o Banco Itaú. Segundo ele, há o dispositivo legal frisando que contas públicas sejam em bancos públicos. "Essa renovação do contrato com o Itaú, feita pelo governo anterior, foi absurda, um verdadeiro pecado. O contrato inicial era de cinco anos e antes da metade desse prazo, o governo anterior o renovou por mais cinco anos. E isso no fim do mês de outubro, quando já sabiam do resultado das eleições e que o Roberto Requião seria o futuro governador. Mas o Paraná vai vencer mais esta luta", disse o chefe da Casa Civil.

Caíto diz que hoje, quando o governador estará com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, falará sobre uma multa de R$ 6,3 milhões mensais aplicadas pela Secretaria do Tesouro Nacional pelo não pagamento dos chamados títulos podres que foram transferidos para o Banestado na época da privatização. Desde 2004, já foram retidos R$ 39,1 milhões do Fundo de Participação dos Estados em função dessa multa. O secretário acredita que o presidente será solidário ao Paraná. "Por exemplo, temos a Caixa Econômica Federal que é parceira em habitação, entre outros projetos, e o Banco do Brasil, que é parceiro nos investimentos em agricultura. Por que não, então, manter as contas do estado em bancos públicos?"

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