Um dia depois de a CPI dos Bingos aprovar sua convocação para prestar esclarecimentos, Juscelino Dourado, chefe de gabinete do minstro da Fazenda, Antonio Palocci, divulgou nota à imprensa nesta quarta-feira para explicar sua relação com Rogério Buratti, ex-secretário de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto. Na nota, Dourado informa que Buratti esteve no Ministério da Fazenda cerca de nove vezes para visitá-lo e que considera que os encontros não significaram "acesso por parte do senhor Buratti a nenhum tipo de benefício quanto a serviços ou contratos junto ao governo federal". Dourado também afirma que, para colaborar com a CPI dos Bingos, dará mais esclarecimentos sobre seu relacionamento com Buratti assim que seu depoimento for marcado.
Buratti acusou o ministro de receber propina enquanto era prefeito e deve depor nesta quinta-feira na CPI. Na nota, Dourado afirma que conhece Buratti há mais de quinze anos e que os dois foram colegas de trabalho e continuam sendo amigos pessoais. Eis a nota:
"Nota à imprensa do chefe de gabinete do Ministro da Fazenda, Juscelino Dourado
1 - Conheço o senhor Rogério Buratti há mais de 15 anos. Fomos colegas de trabalho e sócios de uma franquia por um ano, há 8 anos.
2 - Continuamos amigos pessoais. O senhor Rogério Buratti é meu padrinho de casamento.
3 - Nossas famílias se conhecem e compartilham atividades sociais e comemorativas.
4 - Recebi visitas do senhor Rogério Buratti, algumas vezes, no Ministério da Fazenda. Estimo um total de nove encontros.
5 - Considero que esses encontros estão dentro do contexto do relacionamento acima descrito, e não significam acesso por parte do senhor Buratti a nenhum tipo de benefício quanto a serviços ou contratos junto ao Governo Federal.
6 - Para colaborar com a CPI dos Bingos, poderei dar mais esclarecimentos sobre o meu relacionamento com o senhor Buratti no depoimento, assim que a data for marcada."
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT