• Carregando...
 |
| Foto:
  • Sérgio Souza (PMDB)
  • Magno Malta, líder do PR no Senado

A resposta da Secretaria Municipal de Administração de Curitiba ao pedido de informação feito pela reportagem da Gazeta do Povo no fim de dezembro chegou quarta-feira, cinquenta dias após ser protocolado. Os dados foram passados via e-mail, com um atraso de 20 dias em relação ao prazo previsto na Lei de Acesso à Informação e após a publicação da reportagem que mostrou que a maioria dos órgãos públicos ainda não está preparada para atender à legislação. As informações solicitadas são referentes aos gastos com limpeza e conservação realizados pela prefeitura de Curitiba no primeiro semestre do ano passado. Os dados foram requeridos pela reportagem no pedido de informação que fazia parte de um teste realizado pela Gazeta do Povo para verificar a preparação dos órgãos públicos para atender à Lei de Acesso. O pedido foi feito por uma repórter do jornal como cidadã comum.

A informação

De acordo com os dados passados pela Secretaria de Administração, no primeiro semestre de 2011, a prefeitura de Curitiba manteve contrato com sete empresas que prestaram serviços de limpeza e conservação. A Tecnolimp recebeu R$ 15,3 milhões; a Especial Plena, R$ 6,5 milhões; a Phattano, R$ 1,1 milhão; a Obra Prima, R$ 4,5 milhões; a Auxiliar, R$ 3,1 milhões; a Higi Serv, R$ 7,4 milhões; e a Hamirisi, R$ 114,4 mil. Não foi informado o CNPJ de nenhuma das empresas, apesar da solicitação feita no pedido de informação.

Para pensar...

"Tem 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição. E espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do carnaval?"

Romário, deputado federal (PSB-RJ), reclamando, via Twitter, da falta de votações na Câmara dos Deputados.

O gastador

Sérgio Souza (PMDB, foto 1 - quadro) manteve a tradição que vem construindo mês a mês de ser o representante paranaense no Senado com maiores verbas de ressarcimento. Em janeiro, mês de recesso, o peemedebista, que ocupa a vaga deixada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), gastou R$ 11,3 mil. A maior fatia da verba foi destinada à manutenção de um escritório político. Foram R$ 5,1 mil colocados sob essa rubrica, de acordo com o site do Senado. Os outros dois senadores do estado tiveram despesas mais modestas. Alvaro Dias (PSDB) gastou R$ 4,9 mil com passagens aéreas. Já Roberto Requião (PMDB) registrou R$ 5,5 mil em gastos diversos.

Pinga-fogo

"Nós e os católicos vamos derrotar [ex-ministro da Educação Fernando] Haddad em São Paulo."

Magno Malta (foto 2 - quadro), líder do PR no Senado, ameaçando trabalhar contra a candidatura de Haddad a prefeito de São Paulo por causa da afirmação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que a próxima batalha ideológica será com os evangélicos, "conservadores que têm uma visão do mundo controlada por pastores de televisão". Carvalho teria dito a frase no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre.

Colaboraram: Caroline Olinda, Rogerio Waldrigues Galindo e Vinicius Boreki.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]