A China fechará as fronteiras se houver um único caso de gripe aviária transmitida de humano para humano no país, informou um jornal de Hong Kong neste sábado, enquanto Taiwan disse que irá copiar um remédio patenteado para lutar contra a doença.

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A grande prioridade de Pequim é salvar vidas e esforçar-se para conter uma possível epidemia da gripe aviária, mesmo que isso afete a economia, afirmou Huang Jiefu, o vice-ministro da saúde, segundo o jornal do sul da China.

Ao falar a autoridades de saúde da China, Hong Kong e Macau, na província de Yunnan, na sexta-feira passada, ele acrescentou que qualquer caso de suspeita da doença em humanos será posto em quarentena.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) já informou que a doença está restrita a aves na China e em grande parte da Ásia, e será somente uma questão de tempo antes que o vírus sofra mutação e comece a ser transmitido facilmente de humano para humano.

No início da semana, a China disse que a situação com a gripe aviária nos próximos meses de outono e inverno será muito grave.

As tentativas de conter a epidemia da Síndrome Respiratória Grave e Aguda (Sars), que matou mais de 300 chineses e causou mortes em Hong Kong, Taiwan e Canadá em 2003, e a força da doença provocou o receio de especialistas que acreditam que a China tenha mais casos de gripe aviária do que vem sendo registrado.

Desde que surgiu no fim de 2003 na Coréia do Sul, o H5N1 já matou mais de 60 pessoas em quatro países asiáticos e chegou a atingir a Rússia, Turquia e Romênia, seguindo a trilha das aves migratórias.

Na última sexta-feira, novos casos foram registrados na Grã-Bretanha, Romênia e Croácia, mas ainda não há indicações de que se trata do vírus letal H5N1.

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