O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta quarta que não vê crise nas relações entre o governo e a base aliada, e que considera "normal" as tensões entre o Palácio do Planalto e a coalizão de partidos que apoiam a presidente Dilma Rousseff, no Congresso. "Não estou vendo crise, sinceramente. Tensão é normal entre o parlamento e o Executivo, é uma constante", disse Chinaglia, ao deixar a cerimônia de posse do novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Chinaglia minimizou as notícias de que a indicação de seu nome para a liderança do governo na Câmara teria causado descontentamento na Casa. "Ontem, no plenário, recebi manifestações até de líderes da oposição, entendendo que eu possa ter um papel adequado. Vou falar com todo o mundo, estou bem tranquilo e as manifestações, até o presente momento, são animadoras", afirmou.
De acordo com o petista "vocês podem encontrar em qualquer partido, a começar pelo PT, alguém insatisfeito". Chinaglia prometeu conversar com todos os líderes para sanar as divergências quanto ao Código Florestal, que tramita na Câmara e admitiu que o assunto exige "cautela maior".
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