Governo e oposição divergem sobre decisão do STF

Oposição e governo já começaram a briga pela interpretação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (29) sobre a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Para líderes oposicionistas, a decisão abre caminho para a instalação imediata da CPI, enquanto os governistas dizem que ela terá que esperar a manifestação do plenário do STF. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ainda não se manifestou.

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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), pediu tempo para ler a íntegra da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello sobre a instalação da CPI do Apagão Aéreo. O petista estava fazendo fisioterapia quando o STF divulgou a decisão. Assediado por deputados e jornalistas quando chegou à Câmara, Chinaglia disse vai ler o documento para, em seguida, anunciar que medidas tomará.

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A oposição já comemora a decisão de Celso de Mello. Para o líder da minoria, Júlio Redecker (PSDB-RS), o texto do ministro deixa claro que a Câmara tem que instalar a CPI, mesmo que seja preciso esperar a decisão final do plenário do STF, prevista para o início de maio.

- Podem transferir a partida do campeonado, mas nós somos campeões por antecipação - disse.