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Natasha Berlim: a “caçula” entre os candidatos a vereador de Curitiba | Marcelo Elia/Gazeta do Povo
Natasha Berlim: a “caçula” entre os candidatos a vereador de Curitiba| Foto: Marcelo Elia/Gazeta do Povo

Oriente-se

Saiba mais sobre o cargo de vereador:

– Os vereadores eleitos só podem assumir o cargo se tiverem completado 18 anos até o dia da posse.

– Curitiba tem 863 candidatos a vereador registrados no TRE-PR, divididos entre 18 legendas políticas (partidos ou coligações). No total, a Câmara tem 38 vagas.

– Além de votar no número exato do candidato, o eleitor pode votar na legenda do partido.

Para elegê-los, primeiro o TRE define o coeficiente eleitoral (número de votos válidos, dividido pelo número de vagas em disputa). Neste ano o coeficiente deve ficar entre 25 mil e 30 mil votos, de acordo com estimativa do próprio TRE.

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"Derreta-se com os novos bombons e chocolates!". Até algum tempo atrás, esse era o slogan da estudante de Psicologia Natasha Princival Berlim, 18 anos – completos hoje, por sinal. Com um histórico escolar de boas notas e uma rotina pacata (casa-faculdade-igreja-trabalho voluntário), a garota decidiu trocar a vida tranqüila de adolescente curitibana de classe média e se aventurar no universo apimentado da política. Dessa forma, transformou-se na candidata a vereadora mais jovem da capital e do estado, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR).

Empreendedora precoce, Natasha começou fabricando e vendendo os seus próprios chocolates. Tinha 13 anos na época e uma viagem para fazer. Foi incentivada pela comunidade da igreja que freqüenta a batalhar a própria grana para o passeio. Gostou da idéia e não parou mais. Aos 15 anos, já lançava a própria grife. "Foi aí que comecei a ter os primeiros contatos políticos. Sempre gostei de política, na verdade, mas nunca tinha me envolvido", conta.

A decisão de ingressar nesse universo, no entanto, veio depois que a jovem encontrou dificuldades burocráticas para formalizar a "fabriqueta" de chocolates. "Quando resolvi abrir meu próprio negócio, encontrei muitas barreiras. E, apesar de não ter conseguido, aprendi bastante", revela.

Natasha então resolveu transformar as frustrações em plataforma eleitoral. Porém, até para fazer o registro no TRE encontrou dificuldades. "Foi complicado tirar os documentos, mas consegui. Acho que existe mais preconceito pelo fato da pessoa ser jovem do que por ser mulher. Essa foi uma das causas pelas quais escolhi ser candidata", fala a candidata filiada o PT. A única experiência dela com política até então havia sido a coordenação do comitê jovem de uma candidata ao Senado, em 2006.

Na opinião de Natasha, há sim um desinteresse geral dos adolescentes por política. Mas isso não é tudo. "O que tenho visto é que muitos até têm interesse, só que não têm oportunidade", analisa. Para ela, os jovens precisam estar mais preparados, inclusive para exercer funções de liderança na sociedade. Nesse sentido, começar a se interar dos meandros da política pode ser o primeiro passo.

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