São Paulo (Folhapress) Começou à zero hora deste domingo o horário de verão. Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Distrito Federal.
O objetivo da medida é evitar interrupções no fornecimento "apagões ou blecautes nos horários de maior consumo.
No verão, a luminosidade quantidade de horas com luz solar do dia aumenta, principalmente nos locais mais distantes da linha do Equador.
Nos locais próximos à linha do Equador, praticamente não há modificação.
Essa é a razão pela qual o horário de verão não é adotado nas regiões Norte e Nordeste. O horário de verão terá duração um pouco maior do que na edição anterior: 125 dias, seis a mais do que a edição 2004/ 2005.
Os relógios voltam ao horário normal à zero hora do dia 19 de fevereiro de 2006, também um domingo. A medida é adotada no Brasil há 74 anos, sendo que há 20 anos de forma ininterrupta (todos os anos). O objetivo é reduzir a demanda dos horário de pico, das 19 às 22 horas.
A redução da demanda aumenta a confiabilidade do sistema elétrico reduz riscos de blecautes localizados e diminui custos com geração termelétrica, mais cara que a hidrelétrica.
Economia
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o horário de verão proporcionará uma economia de R$ 32,4 milhões em geração termelétrica.
O Ministério de Minas e Energia estima que haverá uma redução de demanda de 4,6% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o que eqüivale a aproximadamente 1.800 MW, ou a soma da demanda da região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e da cidade de Florianópolis (SC). No Sul, a redução deverá ser de 5%.
Suficiente
Em São Paulo, a redução na demanda por energia é estimada em 4,7%, o que significa cerca de 932 MW. Essa quantidade é suficiente para atender o Distrito Federal no horário de maior consumo.
No ano passado, o horário de verão terminou sem atingir os resultados esperados pelo governo.
A redução de demanda por energia no horário de maior consumo (das 17 às 21 h), principal objetivo da medida, ficou abaixo do que o governo inicialmente previa.
De acordo com o resultado preliminar divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, a redução de demanda nas regiões Sudeste e Centro-Oeste foi de 4,5%, enquanto o governo esperava que fosse de 5%.
Na Região Sul, a redução de demanda foi de 5%, porém o governo esperava 6%.
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