Policiais federais detiveram, na tarde de segunda-feira, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a cientista estoniana Merike Kelve, de 59 anos. Ela tentava embarcar no vôo Air France 0443 com destino a Paris levando quatro fragmentos de esponjas marinhas da fauna brasileira em sua bagagem de mão, sem a devida autorização legal.
O material orgânico foi detectado assim que ela passou pelo aparelho de raios X. A cientista, que é PhD pela Universidade Tartu da Estônia, foi multada pelo Ibama em R$ 8 mil e vai responder em liberdade por tentativa de remessa ilegal de patrimônio genético brasileiro. A cientista foi liberada e deve seguir viagem na tarde desta terça-feira.
De acordo com Adilson Pinto Gil, chefe da Divisão Técnica do Ibama no aeroporto, a proibição existe para impedir que o patrimônio da fauna brasileira seja usado na pesquisa genética ou mesmo na área farmacêutica por cientistas de outros países. A cientista disse que não sabia da proibição e que recolheu o material durante um mergulho após um congresso em Búzios na semana passada.
- Mais que a própria possibilidade de saída do país sem as devidas responsabilidades cumpridas, chama atenção o descaso com as nossas leis - disse o representante do Ibama.
O órgão descobriu ainda que a pesquisadora possuía uma carta emitida por um professor de uma universidade do Rio como salvo-conduto para conduzir os espécimes.
- Esse professor será notificado pelo Ibama a prestar esclarecimentos - disse Adilson.
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