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A Petrobras definiu como uma ocorrência de pequeno porte o vazamento de óleo na Plataforma P-9, no campo de Corvina, a 90 quilômetros da costa de Macaé. Segundo a empresa, foi ativado imediatamente um plano de contingência com a unidade sendo cercada por quatro rebocadores e bóias de contenção para evitar que o óleo de espalhasse.

Um dos diretores do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), Jorge Tadeu Alcântara da Costa, estava na P-9 e relatou que o vazamento foi de aproximadamente cinco metros cúbicos, o que equivale a cinco mil litros de óleo. Os técnicos acreditam que dificilmente as praias de Macaé e da Região dos Lagos serão atingidas pelo óleo, que foi cercado e está sendo bombeado para um navio tanque.

Por medida de precaução a Petrobras suspendeu imediatamente a produção da P-9, que é de 38 mil barris/dia. A produção teria sido retomada no final da tarde deste domingo, depois da avaliação e solução do problema. O vazamento ocorreu em uma conexão submersa, onde poços do campo de Corvina são interligados. Por volta das 13h de sábado o rompimento destes dutos já havia sido reparado.

Além dos rebocadores e de um navio tanque, a Petrobras mobilizou pequenos barcos para formar o anel de contenção e um grupo de mergulhadores, bem como um robô submarino, segundo informou Vitor Menezes, assessor de imprensa do Sindipetro.

A gerência geral da Bacia de Campos determinou que a equipe de mergulhadores mobilizadas e o robô submarino façam uma espécie de operação pente fino em todos os dutos da P-9 e de outras plataformas do campo de Corvina. Embora o problema já tenha sido solucionado o plano de contingência vai continuar, com a P-9 permanecendo cercada por rebocadores.

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