Cinco pessoas estão desaparecidas na Floresta Amazônica

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Atualizado em 21/11/2006, às 15h15

Equipes de resgate procuram cinco pessoas que desapareceram neste domingo na Floresta Amazônica. O empresário Ilko Minev, o filho dele, Denys Benchimol Minev, os amigos Raimundo Ferreira, Ricardo Levy e Francinaldo Bandeira saíram neste sábado de um ponto a 80 quilômetros de Manaus. Eles faziam uma expedição pelo Rio Preto, um dos afluentes do Rio Negro, uma região de mata fechada. Pelo plano de viagem, eles deveriam ter chegado neste domingo, mas até agora ninguém retornou.

De acordo com um cunhado de Minev, o empresário Jaime Benchimol, os cinco partiram com o objetivo de percorrer, em caiaques, os 80 quilômetros de extensão do Rio Preto. A aventura começou no km 82 da rodovia BR-174, que liga Manaus ao município de Presidente Figueiredo, e se encerraria no município de Rio Preto da Eva, na rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara). Segundo Benchimol, nesta segunda-feira, 36 horas depois de iniciar a expedição, o grupo não havia chegado ao ponto final e não fez contato com a família.

- Eles levaram um telefone via satélite, mas não estão usando. Acredito que eles estão perdidos e em perigo, porque o local é de mata muito densa - informou.

Helicópteros particulares e da Marinha vasculham a área, além de policiais militares. Motociclistas e jipeiros, especializados em trilhas na floresta, estão reforçando as buscas. No fim da tarde desta segunda-feira equipes do Corpo de Bombeiros encontraram o bote utilizado pelo grupo, mas não havia ninguém no local.

O tenente da Marinha Vanderli Nogueira Junior disse que há indícios de que grupo de aventureiros não conseguiu fazer a travessia por algum motivo e aportaram o bote, entrando na mata à procura de algum lugar para dar informações aos familiares ou, talvez, passar a noite.

Já o major da PM Antônio Escossio, informou que, do ponto de partida, o nível do rio é baixo, o que aumenta a probabilidade de que a embarcação tenha virado e os homens terem sido arrastados pela correnteza.

- O local é de mata fechada, de difícil acesso. Não há comunidades próximas. Acreditamos que eles estejam perdidos - disse.