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Por meio de um advogado, cinco petistas da lista de deputados envolvidos no escândalo do mensalão protocolaram no início da tarde desta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança pedindo que a Mesa da Câmara volte a apreciar o caso, sendo obrigada a analisar a situação de cada um deles individualmente, tipificando o crime cometido e a pena correspondente. O recurso ainda não tem relator. Também não há prazo para o ministro sorteado responder ao pedido.

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), porta-voz do grupo, nega que a ação tenha como objetivo protelar o início do processo, mas o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), pensa o contrário. João Paulo, José Mentor (SP), Professor Luizinho (SP), Paulo Rocha (PA) e Josias Gomes (BA) esperam ganhar nova liminar, com efeito suspensivo, antes das 18h de segunda-feira, quando os processos serão abertos.

Os petistas alegam que a liminar concedida pelo presidente do STF, Nelson Jobim, há cerca de um mês, foi descumprida pela Corregedoria da Câmara, que não fez relatórios distintos depois de ouvir os acusados, e os processos foram votados globalmente pela Mesa. O deputado João Magno (MG), também incluído entre os 13 que devem responder a processo, não quis recorrer ao STF.

Também na lista dos 13, os quatro deputados do PP, inclusive o líder do partido, José Janene (PR), analisam com os advogados a conveniência de entrar nesta sexta-feira com o mesmo recurso ao Supremo. Independentemente da forte possibilidade de renúncia, o deputado José Borba (PMDB-PR) também deve participar da manobra de tentar conseguir a liminar com efeito suspensivo.

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