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Um dos componentes que vai pesar na hora dos partidos pequenos formarem coligações é a cláusula de barreira. A partir da eleição deste ano fica valendo a regra que o partido que não atingir 5% dos votos válidos para deputado federal, em todo o país, com a votação distribuída em pelo menos nove estados, perderá o direito ao tempo gratuito de tevê e ainda o fundo partidário.

O PC do B, que obteve 2,25% dos votos em 2002 planeja deixar a discussão mais para frente. "Os parlamentares que forem eleitos pelo partido assumem o mandato. Depois, podemos discutir no Congresso a questão do fundo partidário e do tempo de tevê", afirma Joel Benin, presidente da sigla em Curitiba.

Severino Araújo, do PSB, afirma que ultrapassar a cláusula de barreira é a prioridade da legenda. "Por isso estamos colocando nossos nomes mais fortes na disputa por vagas no Congresso", afirma o dirigente. O lançamento de candidaturas para as eleições majoritárias, de acordo com Araújo, acabaram ficando para segundo plano.

Para o presidente paranaense do PL, Oliveira Filho, a cláusula de barreira é um fator importante para acelerar o processo da formação dos partidos políticos brasileiros. Em 2002, os liberais ficaram um pouco abaixo do mínimo exigido, com 4,32 dos votos.

Mello Viana, do PV, reconhece que seu partido terá dificuldade para ultrapassar a cláusula de barreira. O dirigente avalia que será necessário eleger 25 deputados federais e atualmente o partido tem oito. "Nossa estimativa atual é que conseguiremos eleger 20, o que é um avanço para nós, mas talvez não seja o suficiente", explica. Em 2002, os verdes conseguiram em todo país apenas 1,34% dos votos válidos, ficando abaixo de partidos como o Prona, que teve 2,06%. O Prona porém, teve sua votação concentrada em São Paulo. (EF)

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