Climão

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A versão oficial é de que Gleisi Hoffmann (PT, foto) não esteve ao lado de Dilma Rousseff (PT) no evento de campanha de ontem porque estava atrás de apoio de deputados para a reeleição da presidente. Mas muito se especulou que a ausência teria na verdade relação com a presença de Osmar Dias (PDT). Nesta semana, Gleisi deu entrevista à Gazeta do Povo reclamando do fato de o ex-senador ter se negado a fazer campanha para ela na disputa pelo governo do estado e se licenciado apenas no segundo turno, quando está em jogo a reeleição de Dilma. O clima entre os dois não é dos melhores.

Muito amor

A passagem da presidente Dilma Rousseff (PT) por Curitiba movimentou ruas e praças centrais da cidade. Os manifestantes se concentraram no local cerca de três horas antes da chegada da candidata e entoaram cantos e frases de apoio. Além do tradicional "1, 2, 3, Dilma outra vez", o grupo também declarou a admiração pela candidata, dizendo em alto e bom som "Dilma, eu te amo". Em Santa Catarina, simpatizantes fizeram a mesma declaração e a candidata respondeu, emocionada. "O bom de amar é que eu amo vocês", disse na capital catarinense.

Emoção

Os transeuntes, trabalhadores e moradores da região por onde Dilma passou em Curitiba tiveram o cotidiano modificado pela presença da presidente. Além de conviver com o forte esquema de segurança, o pessoal aproveitou para demonstrar o apreço ou o descontentamento com o governo. Os trabalhadores de uma obra no prédio do Correio e frequentadores de uma academia, eram pró-Aécio e gritavam o nome do candidato. Das janelas e sacadas, outros eleitores faziam "selfies" a distância, filmavam e ajudavam com os cantos de apoio.

Juntos de novo?

Ontem, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PMDB, foto) foi visto na caminhada de Dilma Rousseff pelo Centro de Curitiba. Foi a primeira vez que ele e Roberto Requião (PMDB) voltaram a estar juntos numa mesma campanha depois do racha no partido. Romanelli era adepto da campanha de Beto Richa (PSDB) no Paraná.

Aliás...

Congestionamento

No Centro de Curitiba, ontem, motoristas reclamaram de ficar presos no congestionamento enquanto a caravana presidencial passava pela cidade. Muitos saíram dos carros e houve quem chegasse a gritar protestando. Entre as manifestações, foram ouvidos gritos de "É isso aí, vota na Dilma" e "Quando o Aécio vem, o trânsito não para".

Colaboraram: Rogerio Waldrigues Galindo, Taiana Bubniak e Luan Galani.