O desempenho da economia, com previsão de crescimento de 6% este ano, somado melhora do mercado de trabalho e redução da taxa de desemprego, são apontados pelo diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marco Antônio Guarita, como as razões para o crescente índice de aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aferido na pesquisa CNI/Ibope.

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De acordo com os números de setembro, divulgados nesta segunda-feira(29), o segundo fator para a aprovação positiva do governo, de 69%, é a reversão da trajetória da inflação, que está em desaceleração, somada percepção e otimismo da população sobre os resultados futuros para a economia com a exploração de petróleo abaixo da camada pré-sal.

O governo Lula foi considerado ótimo ou bom por 69% da população, número que só teve precedente, nos últimos 24 anos, com o índice alcançado pelo governo do ex-presidente José Sarney em 1986, que obteve 72% de avaliação positiva da população.

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A forma como Lula governa atingiu o índice mais elevado de seus dois mandatos, com 80% de aprovação, ficando o índice de confiança no presidente em 73%.

De acordo com a pesquisa CNI/Ibope, os brasileiros revelam confiança na economia do país e satisfação elevada com a vida que vêm levando.

Em relação pesquisa anterior, melhoraram as expectativas da população em relação ao desemprego, inflação, segurança pública e carga tributária.

De acordo com a pesquisa, os resultados foram melhores também porque as informações divulgadas sobre o governo foram mais positivas, entre elas o aumento do valor da Bolsa Família, a queda da inflação e as informações sobre as descobertas de óleo e gás na camada pré-sal.

A população entendeu que o noticiário favorável aumentou 12 pontos percentuais em três meses, enquanto houve redução de 11 pontos percentuais no entendimento de que as notícias envolvendo o governo seriam mais negativas.

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A opinião dos brasileiros sobre o ano de 2008, conforme a pesquisa CNI/Ibope, é de que está "muito bom" ou bom", com 84% das opiniões contra 80% aferidos na pesquisa feita em junho.

Na ocasião, 20% achavam que 2008 estava sendo um ano "muito ruim" ou "ruim", percentual que agora caiu para 15%.

Em junho, o percentual dos que projetavam 2008 como um ano "bom" era de 58%, tendo se elevado em setembro para 66%.