Em seu "2º Encontro Nacional", a Confederação Nacional da Indústria (CNI) definiu nesta terça-feira que a CPMF deve ser extinta, mas de forma gradual e dentro de uma perspectiva de quatro anos, com um cronograma definido. O presidente da entidade, deputado Armando Monteiro (PTB-PE), que votou contra o imposto na Câmara, afirmou que é inaceitável a manutenção da alíquota de 0,38% nos próximos anos. Para ele, é possível reduzir a alíquota até um valor residual no final de quatro anos.
Na avaliação de Monteiro, há espaço na arrecadação do governo para compensar o impacto da redução da CPMF, "sem pôr em risco a atividade do governo e a manutenção do superávit primário".
De acordo com o presidente da CNI, apesar de algumas federações industriais dos estados terem defendido a extinção imediata da CPMF, o conjunto da entidade entendeu que é preciso atuar de maneira realista na questão, sugerindo que a indústria entende que o governo não pode abrir mão imediatamente de R$ 40 bilhões.
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